Recentemente li nos jornais sobre uma proposta em enxame no Congresso, que visa tornar bem mais rígida a Lei Seca, levando a zero a tolerância de álcool no sangue para quem dirigir um veículo.
A atual Lei Seca não está sendo suficiente para conter os abusos com bebidas alcoólicas ao volante, o "jeitinho brasileiro" descobriu uma forma legal de não exibir provas contra si mesmo, levando a negação do uso do bafômetro.
Por não existir ainda um consenso jurídico em torno do que se deva fazer e do que se possa fazer que é indispensável educação, muito mais profunda, duradoura e eficaz do que a necessária prevenção e a exemplar repressão legal. Mas isso leva tempo, gerações!
Enquanto não houver a conscientização que qualquer quantidade de álcool é prejudicial ao trânsito, a severidade da lei torna-se necessária e indispensável o sacrifício de alguns prazeres.
No passado muitos saiam meio "altos" de festas e circulavam despreocupados tão colados à namorada, que mais pareciam, aos olhares alheios, um motorista de duas cabeças - pois a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança ainda não nos havia afastado da intimidade.
Percebo hoje que pouco ou quase nada restou que não seja comunitário, que possamos realizar atos por nossa conta e risco sem afetar os outros. O direito da coletividade vem abafando o individual , e quem sabe desta forma, esteja despertando no indivíduo menos egoísmo e mais solidariedade.
Tenham um ótimo carnaval, cuidem-se e dos outros, fiquem com Deus e um grande abraço, Alex.
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