CURSO DE INGLÊS ...

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

BEBIDA - DIREÇÃO...CADEIA !!!


A cada treze minutos, uma família brasileira chora a perda de um parente morto em um acidente nas ruas ou estradas do país. O Brasil ostenta o triste título de detentor de um dos mais altos índices de mortes no trânsito por habitante. Na última década, o número de mortes subiu mais de 30% – e não se pode atribuir essa escalada apenas ao aumento da frota nacional e às lamentáveis condições das vias, 40% dos acidentes com mortos envolve consumo de álcool.

Especialistas concordam: o caminho mais eficiente para evitar tragédias é a punição rigorosa dos infratores – tenham eles feito vítimas ou não. Há quatro anos, a Lei Seca foi promulgada com esse objetivo. Uma mistura de equívocos e inconsistências legais, porém, acabou fazendo com que ela surtisse um efeito contrário. A principal mudança – que era para ser boa, mas terminou sendo ruim – foi a definição legal do que é embriaguez ao volante.

O objetivo da mudança era fixar um limite propositalmente baixo de modo a fazer com que até um pileque leve pudesse ser punido. Mas os legisladores foram traídos pelo seu próprio rigor. Se antes a embriaguez podia ser constatada – e legalmente declarada – por um simples trançar de pernas ou uma dificuldade de pronunciar palavras com mais de uma sílaba, passou a ser necessário submeter o suspeito a um exame, de sangue ou de bafômetro.

Ocorre, porém, que, se o motorista não quiser fazer os testes, ninguém pode obrigá-lo, já que, no Brasil, não se pode forçar alguém a produzir provas contra si mesmo.

Precisar o limite da embriaguez e condicionar sua detecção ao exame do bafômetro é uma das mais graves falhas da legislação, com as brechas que elas abrem, o motorista entende que dirigir bêbado não tem consequência alguma.

Nos Estados Unidos, dirigir depois de beber é crime punido com cadeia. Quando o policial aborda um motorista suspeito, conclui se ele bebeu ou não aplicando testes na rua, como os que se veem nos filmes: o condutor tem de provar que consegue se equilibrar em uma perna e andar em linha reta. Se bambear, vai algemado para a delegacia.

No Brasil, o futuro da Lei Seca está nas mãos do Supremo Tribunal Federal. Uma ação direta de inconstitucionalidade questiona o artigo que fixa o limite de álcool no sangue e a possibilidade de recusa do teste do bafômetro. Trata-se de um dos casos mais importantes da corte, precisamos impedir a perda de vidas em razão da imprudência daqueles que não observam os próprios limites.

Para que isso seja possível, o único caminho é punir os infratores – de preferência, antes que as tragédias se consumem.

Tenham uma ótima semana, fiquem com Deus e um grande abraço, Alex.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

MUDE, DÊ CHANCE A VIDA !!!


2011 foi o primeiro ano de uma Década de Ação pela Segurança no Trânsito, instituída pela ONU, que tem como objetivo frear e reduzir a violência no trânsito, que vem consumindo mais de 1,3 milhão de vidas no mundo à cada ano.

Estamos tão acostumados com a urgência que a vida às vezes nos impõe, que, mesmo quando estamos em um final de semana, ou de férias, reproduzimos comportamentos apressados e por vezes até agressivos.

Na correria e na ânsia de darmos conta de tudo, acabamos esquecendo o que é fundamental... A Vida! Afinal, o que realmente conta é termos por perto quem amamos. A urgência deveria estar em termos tempo uns para os outros, olhar nos olhos, ouvir, cuidar, compartilhar...

Ainda nos emocionamos em frente à TV com os comerciais de final do ano, que resgatam os verdadeiros valores, como a união, o amor, a solidariedade, a família... Precisamos mudar a nossa atitude, e não esperar que só em datas festivas esses valores façam parte de nosso cotidiano.

A violência no trânsito não tem dado trégua, com o número de carros aumentando à cada dia faz com que aumente também o número de motoristas imprudentes e, em consequência, os riscos de acidentes, muitos deles fatais.

Vamos nos empenhar para que essa transformação possa ocorrer de imediato na prática, cabe a cada um de nós motoristas mudar esta realidade, e juntos poderemos salvar milhões de vidas, inclusive a nossa!

Fiquem com Deus, uma ótima semana e um grande abraço, Alex.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

OS RISCOS DE ESTACIONAR NA RUA !!!



Na semana passada deparei com uma notícia, em um dos jornais, falando da solução definitiva, encontrada pela cidade de Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos, acerca de Porto Alegre, para um problema que assombra as grandes cidades brasileiras: os Flanelinhas ou "Guardadores" de carros.

Com uma lei aprovada pela Câmara de Vereadores, e sancionada pelo Prefeito, decidiram acabar com guardadores de carros na cidade.

Usando de pura lógica, as ruas são espaços públicos, de todos nós cidadãos, e ninguém tem o direito de privatizá-las sob a justificativa de uma suposta "segurança".

Levando em conta que boa parte dos que guardam carros são pessoas humildes que não tiveram melhores oportunidades, a Prefeitura colocou a disposição cursos de qualificação profissional e recolocação no mercado de trabalho. Baniu-se a atividade... ilegal, mas criou-se alternativas para aqueles que realmente querem trabalhar. E os que insistirem na atividade serão recolhidos à delegacia, onde é prestada queixa.

São raros os flanelinhas que respeitam o direito das pessoas de estacionar onde querem, como querem e sem ter de "contribuir", para que não tenham os seus carros arranhados, amassados ou até pior. A maioria deles, em um ato de verdadeira máfia, coíbem os motoristas a pagarem por hora e até adiantado ,por a locação de um espaço seguro nas ruas.

Existem bons e até licenciados guardadores em Porto Alegre, que jamais pedem dinheiro. Quase não falam. Deixam a cargo do condutor. E se nada recebem, mantém a postura e partem para outro. Mas hoje em dia estes estão se tornando minoria, e os bons pagam pelos maus.

Mas e as grandes cidades, quando irão resolver esta questão ? Não dá mais para convivermos com estes verdadeiros achaques em shows, teatros, futebol e em qualquer lugar onde existam vagas nas ruas.

Em um momento de desemprego baixo e onde se multiplicam placas de "estamos contratando", não tem mais sentido fazermos de conta que não vemos o que acontece por aqui. Que a coragem e a preocupação com o bem estar social, de Novo Hamburgo, nos sirva de exemplo.

Fiquem com Deus e tenham uma ótima semana, um grande abraço, Alex.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O PERIGO RONDA NOSSAS ESTRADAS !!!


Conversando, hoje, com um dos meus passageiros, o mesmo relatou-me o acidente que envolveu-se na noite anterior. Trafegando de volta a Porto Alegre, vindo da praia, ele e mais três membros de sua família, atropelaram um cavalo que estava solto na pista. Felizmente pelas pessoas e infelizmente pelo animal, que não resistiu, os danos foram só materiais, mas poderíamos estar lamentando pela perda de entes queridos.

Muitas pessoas já perderam a vida porque os donos de animais não têm o mínimo cuidado em prendê-lo ou cercá-lo. O número de acidentes nas ruas e principalmente rodovias brasileiras por si só já são alarmantes, mas o descaso dos proprietários e a certeza de que dificilmente serão punidos está transformando esses incidentes em uma verdadeira epidemia.

Identificar os responsáveis é uma das dificuldades apontadas pela PRF. Quando o animal é apreendido, o proprietário prefere abandoná-lo a assumir o risco de ser responsabilizado por algum acidente. Segundo a Policia Rodoviária Federal, a criação de animais soltos à sua própria sorte é um costume antigo principalmente no interior dos estados. Uma das alternativas que estão sendo estudadas é a instalação de chips nos animais com as informações do animal e do proprietário.

A experiência já foi iniciada em São Paulo por meio de uma parceria com uma Ong. A parceria, no entanto, só tem condições de funcionar com a participação dos municípios. Aliás, já está mais do que na hora de os municípios assumirem a sua parcela de responsabilidade. 

A Polícia Federal apenas recolhe os animais, mas o destino deles é outro problema. Uma sugestão é a realização de leilões, pelos municípios, dos animais que não forem resgatados pelos donos. E com o dinheiro arrecadado criar um fundo, que possa ser usado em campanhas de conscientização para reduzir o número de acidentes ? A epidemia tem controle, só precisa ser combatida.

Fiquem Deus, aproveitem o Verão e muito cuidado, um grande abraço, Alex.


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