Acidentes de trânsito provocaram a morte de 1.357 pessoas nas ruas de São Paulo no ano passado. Quase 70% das vítimas eram jovens entre 20 e 29 anos e 478 morreram em acidentes de motocicletas, um aumento de 11,2% em comparação a 2009. Nos últimos 12 meses, os órgãos responsáveis pelo trânsito têm tentado controlar a violência nessa área. Blitz para cumprimento da Lei Seca, instalação de motofaixa na Rua Vergueiro, campanhas de conscientização e a proibição da circulação de motos na pista expressa da Marginal do Tietê, iniciativas que, no entanto, não produziram os resultados esperados. Faltou fiscalização mais rigorosa que desmentisse o sentimento generalizado de que o comportamento irresponsável sobre duas rodas fica sempre impune. Afinal, embora as motos sejam 11% do total de veículos registrados na cidade e os motociclistas se envolvam em 30% dos acidentes fatais, apenas 4% das autuações de trânsito atingem proprietários de motos. Motociclistas morrem ou sofrem ferimentos graves sem que as autoridades encarem o problema com rigor e seriedade. Nos últimos anos, pouco foi efetivamente realizado com o objetivo de disciplinar a circulação de motos. Novas regras foram criadas para os serviços de motofretes na tentativa de reduzir a pressão sobre os motoboys que, contra o relógio, se arriscam entre os carros em alta velocidade. Nenhuma delas, porém, foi cumprida. O perigo está nas ruas. Trata-se das motocicletas, quase sempre dirigidas por pessoas apressadas para quem qualquer atraso parece ser questão de vida ou morte. Entende-se: entregadores de pizza, motoboys que prestam os mais variados serviços, pessoas em trânsito para casa ou trabalho, o veículo é rápido, não fica preso no trânsito e não se pode negar que seja muito útil. Reclamamos dos motoqueiros, mas não prescindimos dos seus serviços: um documento que precisa ser enviado com urgência a algum lugar - os motoboys são meio seguro e barato para que a encomenda chegue ao destino. Tudo isso se entende; o que não dá para aceitar é a indisciplina no trânsito, as situações de risco proporcionadas por motoqueiros, os acidentes tantas vezes fatais provocados por pura inconsequência. Indiscutivelmente, o compartilhamento das vias de forma organizada e civilizada seria o melhor para a redução da violência no trânsito. Para chegar a isso, no entanto, é necessário um processo de educação, conscientização e punição. É preciso cobrar o cumprimento das regras que garantem um mínimo de civilidade no trânsito. Sem isso, os motociclistas continuarão usando a agilidade desses veículos para desrespeitar o direito de todos. São, na maioria, motoboys e jovens que, graças às facilidades do crédito, compram seus veículos sem a mínima noção do mal que podem causar a terceiros nem de como são vulneráveis sobre duas rodas. Fiquem com Deus ,uma ótima semana e um grande abraço ,Alex . |
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quarta-feira, 4 de maio de 2011
A VIDA SOBRE 2 RODAS !!!
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