Pode existir pessoa mais chata do que aquela que vive reclamando de tudo, que critica o que vê e ouve? Tudo é motivo para destilar a raiva que sente pelos outros, pelas coisas e pela vida. O convívio, contaminado pelo pessimismo, gera tristezas e decepções. Ignora que só os felizes são capazes de permitir que os outros ascendam à felicidade. Se alguém não gera em si felicidade, vontade de viver bem e melhor, carrega consigo o estigma de tornar infelizes aqueles com quem compartilha emoções ou vive.
As pessoas amargas, pessimistas, críticas ou maldosas são seres preconceituosos, cuja origem dos males centra-se na inveja, no desamor, na falta de perspectiva ou na impossibilidade de se admitirem portadores de tão reprováveis defeitos. Muitos deles carregam problemas, aos quais agregam uma dimensão muito superior à causa que lhes deu origem. Agigantam-se diante de fatos menores e minimizam-se diante de situações importantes .
São os "pentelhos sem causa" que fazem “tempestade em copo d’água”, que espalham ao seu redor toda a cólera fomentada em problemas reprimidos ou intuitivamente criados. São suas as maiores dores, só eles são infelizes, o passado é seu referencial, só olham o próprio umbigo. O egocentrismo não lhes permite vislumbrar a beleza e os mistérios do convívio em comunidade ,vendo e sendo visto ,ouvindo e permitir-se ser ouvido.
Existe o chato de nascença. Aquele que, quando uma pessoa o cumprimenta e o questiona como vai, não esperando ouvir uma prolongada e minuciosa resposta. O que deseja ouvir é a afirmação de que vai bem. Também aprendi que quem fala quer ser ouvido, quem escuta o outro, igualmente, requer atenção. Há pessoas que falam muito, não dando chance aos outros de também falarem. São essas criaturas que se auto nomeiam donos das verdades do mundo, ofendem-se ao serem contestadas com aqueles que os alertam sobre tal comportamento.
Aprendi com a vida que é importante aceitar as pessoas como elas são, contudo permanece em mim a esperança de que se deem conta de como o convívio se tornaria muito mais prazeroso se fizessem algo para se tornarem mais interessantes. Errar é um componente na índole humana, no entanto, ao incidir no erro, merece o pecador continuar entre os ignorados. A única penalidade capaz de levá-lo a refletir sobre tão estressante condição é alertá-lo de que o contraponto do amor não é o ódio, mas a indiferença. Talvez, assimilando essa verdade, aprenda e mude. É o que todos os otimistas como eu esperam.
Fiquem com Deus, uma ótima semana e um grande abraço , Alex .
Parabéns pelo texto,gostei.
ResponderExcluirAbraço.
Difícil comentar em um texto colocado desta forma, até parece que no Brasil ou até mesmo no mundo, todos vivemos em um perfeito "mar de rosas", seguindo o raciocínio do autor. Principalmente aqui no Brasil e lamentavelmente para uma imensa maioria, levantar todos os dias e ter um bom motivo para glorificar a vida é um pouco difícil, pois como se já não bastassem os problemas próprios que normalmente cada um de nós tem, além temos de enfrentar os perigos e não só o das ruas ruas, mas inclusive de invasões em nossas casas, criminosos que de nada mais servem do que fazer maldades nas vidas alheias. Somando-se a isso tudo ainda tem toda uma corrupção existente e em todas as esferas públicas, não escapando sequer a própria justica, que no papel pintam as leis como divinas e maravilhosas, que deveriam defender os fracos e oprimidos, mas que na verdade sobrevivem de joguetes sujos que só nos causam danos, pasmem, na própria "justiça". Se ainda somarmos a isto tudo a quantidade de ignorância espalhada pelas cabeças deste país continental, realmente fica difícil para alguém que não vive neste "mar de rosas", deixar de ser crítico e pesssimista. Mas cada um sobrevive do jeito que pode e pensa assim também.
ResponderExcluiralex muito boas as tuas postagens,acho que ja deves pensar em passar para um livro. abraço vera
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