CURSO DE INGLÊS ...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

CADA UM NO SEU QUADRADO ??



Está é uma das tantas frases que hoje ouvimos seguidamente entre as pessoas levando a um raciocínio de isolamento ,egoísmo e desrespeito ao próximo .São colegas de trabalho ou escola que mal se conhecem ou mesmo cumprimentam-se ,vizinhos que se conhecem mas na hora do entretenimento pessoal não preocupam-se em adequar os sons (conversas ou músicas) para que fiquem em suas casas ,motoristas que trafegam com a música vários decibéis acima do normal ,e tantos outros abusos a privacidade alheia .
São com atitudes como estás que no convívio diário nos deparamos com pessoas em situações emergenciais que vêem os outros passarem ,sem muitas vezes nem ao menos virarem o rosto ,muito menos pararem e oferecerem ajuda .São estes mesmos que diminuem o passo ou a velocidade do carro ,para terem o que falar depois e não para agirem com solidariedade .
Muitos, nas grandes cidades, restringem o dia-a-dia ao seu mundo fechado,  que muitas vezes não deseja alterações. Não é novidade que viver no mundo on-line, de certa forma, favorece tal isolamento. Conectados 24 horas por dia, as pessoas podem comprar, vender, fazer transações bancárias, se comunicar, tudo via internet seduzidas pelas facilidades que ela oferece, sem sair de casa. A comunicação virtual configura um nível de interação diferente do que estamos acostumados gerando alterações nas relações pessoais.
Com o advento de novas tecnologias como internet ,celulares ,computadores ,novas atividades e "necessidades"começaram a fazer parte integrante do nosso cotidiano ,levando-nos a ter muito pouco tempo para nos socializarmos ,pelo menos no cara a cara .Somos solidários no Facebook ,Twitter ,Orkut ...com pessoas que na maioria das vezes não sabemos nem mesmo a sua voz ,baseados em perfis e atitudes digitadas à distancia próximas ou não ,com as quais interagimos com muita naturalidade .
E porque não usar estas novas tecnologias para complementar e não substituir o convívio humanístico ,criar pontes que transcendam o cenário virtual para realidade pessoal do mundo aqui fora .
E mudar do cada um em seu quadrado ,para um por todos e todos por um ...Tudo flui melhor quando nos ajudamos ,levemos conosco está reflexão ,uma ótima semana e um grande abraço ,Alex .

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

CRIANÇAS PRECISAM SER CRIANÇAS !!!



Até os seis anos ,as crianças precisam ser crianças ,e nada mais  .E ser criança nesta fase da vida é brincar , principalmente brincar .Pode-se até aprender brincando ,mas não podemos abdicar do brincar .Seria abdicar da infância .Da vida .

Quando forçamos a natureza das coisas ,tendo como exemplo a própria Natureza .Há sabedoria na Natureza , ela não pode simplesmente ser violada .O desenvolvimento a qualquer preço está mostrando seus resultados nos desequilíbrios climáticos ,são tsunamis ,aquecimento global ,a destruição das espécies ,o esgotamento da vida .

Analogamente ,as exigências que impomos às crianças ou os objetivos que lhes propomos podem estar agredindo sua natureza de criança ,e os resultados poderão não serem satisfatórios .

Uma das características do nosso tempo é a competitividade que existe entre as pessoas para conseguirem uma vaga na universidade ,um emprego com alto salário ,subir na hierarquia da empresa .Um dos objetivos dos pais bem-intencionados ,é preparar o filho para um futuro de competitividade que o aguarda não muito distante .Daí o ter que se alfabetizar precocemente ,aprender inglês para falar fluentemente ,uma das exigências do "mercado",saber também de informática ,ser iniciado no mundo das letras e números ,e outras tantas atividades necessárias para formar um adulto de êxito amanhã .

São várias as perguntas que não querem calar ... Não estamos colocando excessivo peso nos ombros infantis ? Não estão eles sendo pressionados pelos "deveres" a assumir ? Sua infância não está sendo minada por compromissos excessivos ,demandas próprias do mundo adulto ?

Há ainda ,tempo para ser criança ? Precisamos pensar ! Porque as crianças nesse período precisam ,acima de tudo ,brincar .

Desconhecemos as consequências destas demandas ,em mais detalhes ,mas é comum atualmente diagnosticarmos crianças com até seis anos com problemas de ansiedade ,depressão ,irritabilidade crônica ,obesidade ,hipertensão ,insônia ,problemas digestivos ,e outros .Terão esses problemas relação com o modo de tratarmos as crianças ,com as demandas que lhes propomos ? É possível .

Podemos e devemos nos capacitar ,porém ,a melhor maneira de tratar uma criança até os seis anos é permitir que seja uma criança ,ou seja ,que brinque .Muito ! Será saudável ,feliz .E será a melhor maneira de prepararmos seu futuro .Com Êxito ! Porque está aberta para a vida ...

Uma ótima semana ,meus amigos e um grande abraço ,Alex .

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

MOTORISTAS X PEDESTRES !!!



Dentro do quadro da violência urbana das grandes cidades, o trânsito, sem dúvida alguma, ressalta como um dos tópicos mais violentos. 

Seus efeitos negativos atingem indiscriminadamente toda a população. Quem não teve um parente ou amigo que sofreu um acidente de trânsito? 

Embora inúmeras medidas de segurança sejam colocadas em prática, o índice de acidentes continua elevado. Em São Paulo, dada a sua dimensão urbana e o alto volume de veículos em circulação (1.800.000), somados a uma população aproximada de 9 milhões de pessoas, esse tipo de problema assume proporções assustadoras. 

Contudo, existem outras metrópoles que comportam não apenas uma maior frota de veículos, como também contam com uma população maior, como por exemplo: Tóquio, Londres e Nova York, sendo que nessas cidades o índice de acidentes de trânsito é  muito reduzido, quando comparado a São Paulo. 

Por que e como acontece em São Paulo um número maior de acidentes de trânsito?


As respostas são muitas e diversas, porém, todas encontram-se subordinadas a um conceito mais amplo e determinante: o crescimento urbano desigual e diferenciado da cidade de São Paulo, produto de um desenvolvimento econômico acelerado e predatório, que transformou e transfigurou radicalmente o seu traçado urbano e que trouxe como conseqüência uma profunda alteração no modo de vida de seus habitantes, sem dar-lhes oportunidade de uma adaptação com um mínimo de conflitos. 

Hoje, temos uma cidade física e socialmente desfigurada, sem raízes, despregada de tradições, pontilhada por uma colcha de retalhos de hábitos e costumes, ilhados por um mar de asfalto e concreto. Onde a comunicação humana é mediada pela tecnologia, cujos principais instrumentos de realização são: os automóveis, a televisão, o rádio, o telefone ,o computador e etc.  

No interior desse quadro é que se reproduzem  as relações sociais de seus habitantes e se realiza aquilo que nos interessa mais de perto: a relação entre pedestres e motoristas. 

Com isso quero dizer que pedestres e motoristas não são categorias isoladas que interagem em campo próprio. São diferenciadas no particular e idênticas no geral, se entendidas como resultado de uma transformação urbana e social ocorrida de forma acentuada nos últimos 20 anos. Na verdade, a incompatibilidade entre o motorista e o pedestre e os motoristas entre si reflete apenas uma incompatibilidade maior entre o indivíduo e a cidade.

Por isso, todas as medidas de segurança e mesmo de educação de trânsito são, quando muito, paliativos de resultados duvidosos ou de alcance restrito. Se não se alterar essa relação mais ampla e complexa entre o indivíduo e a cidade, no sentido de dar ao primeiro um status de cidadania, modificando sua condição de simples morador e consumidor daquilo que lhe é socialmente imposto, esses efeitos tendem a agravar-se. Na medida em que  o indivíduo se viu expulso do espaço, que era seu, em benefício do automóvel, que não é seu; por expulsão que se deu e se dá (mesmo com os calçadões) de forma agressiva e violenta.

Com isso, motoristas e pedestres,são indivíduos socialmente inseridos num contexto urbano extremamente violento que há muito lhes roubou a identidade. 

Perdidos e isolados numa paisagem de códigos e sinais que  os levam a todos os lugares e a lugar nenhum, motoristas e pedestres estabelecem uma relação de conflitos, cujas causas extrapolam seus âmbitos, mas os condenam a absorver seus efeitos e conseqüências, quase sempre fatais quando esse indivíduo encontra-se na condição de pedestre.




Finalizando motoristas e pedestres são ambos vitimas e réus de uma sociedade que os  atrai e os repele ao mesmo tempo ,não criando um elo de respeito e compreensão entre ambos que somos nós hora motoristas ,hora pedestres ,necessitamos olhar o nosso próprio reflexo neste espelho do cotidiano .Esperando que está matéria venha trazer alguma reflexão em seu dia a dia...Um grande abraço ,Alex .



quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O APOCALIPSE DO TRANSITO ...



Os números são sempre crescentes e surpreendentes: cada vez mais morrem pessoas no trânsito. As campanhas preventivas, pedagógicas, depoimentos emocionantes e tristes já se fazem dia a dia, mas nada parece interromper esta anomalia social.

Homens, mulheres, jovens e idosos, pobres e ricos escolheram as vias públicas para determinar até onde podem competir com a vida, a sua e a dos outros, infelizmente. Não é mais um sintoma isolado de quem bebe, de quem é jovem demais, de quem é irresponsável, é uma alienação coletiva em torno da emblemática figura da morte, quando tudo deveria ser pela defesa radical da vida.

Mesmo sem adjetivos possíveis, é triste, doloroso e cruel este processo em que uma civilização constrói, um meio de suicídio, com tal força e ímpeto, que se tornam imunes a toda mensagem que homeopaticamente nos acostuma às cenas, aos relatos dos sobreviventes, destroçados, física e emocionalmente.

A sedução da velocidade, da impunidade e da possibilidade de projetar no veículo a sensação viciante de um momento ímpar de adrenalina reduziram o preço da sobrevivência, na medida em que a tragédia e a dor parecem mais glamourosas do que existir no tempo e no ser.

O período de férias, praia, está aí, e como tal a fera esta solta com liberdade, o medo, a velocidade e o trânsito parece que esperamos ou ignoramos os números daqueles que vão esquecer todo o bom senso e todo o apego à vida.


Venho clamar por algum tipo de bom senso perdido, sem parecer demagógico ou mesmo excessivamente piegas, já que defender a existência é um direito de todos e um dever para todos. 

Que o "deslocar-se" não seja uma corrida contra tudo aquilo que importa, seja lá o que for, mas que esteja, pelo menos, no espaço da coexistência da vida e da sobrevivência.Que a vida, urgente, se torne capaz de prevalecer e que o suicídio de uma geração desapareça, silenciosamente, na memória dos homens.

Bem meus amigos, espero que tenham um verão de muita paz e segurança, fiquem com Deus, e um grande abraço, Alex.
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