CURSO DE INGLÊS ...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

OS CHATOS DE PLANTÃO !!!




Pode existir pessoa mais chata do que aquela que vive reclamando de tudo, que critica o que vê e ouve? Tudo é motivo para destilar a raiva que sente pelos outros, pelas coisas e pela vida. O convívio, contaminado pelo pessimismo, gera tristezas e decepções. Ignora que só os felizes são capazes de permitir que os outros ascendam à felicidade. Se alguém não gera em si felicidade, vontade de viver bem e melhor, carrega consigo o estigma de tornar infelizes aqueles com quem compartilha emoções ou vive.

As pessoas amargas, pessimistas, críticas ou maldosas são seres preconceituosos, cuja origem dos males centra-se na inveja, no desamor, na falta de perspectiva ou na impossibilidade de se admitirem portadores de tão reprováveis defeitos. Muitos deles carregam problemas, aos quais agregam uma dimensão muito superior à causa que lhes deu origem. Agigantam-se diante de fatos menores e minimizam-se diante de situações importantes .


São os "pentelhos sem causa" que fazem “tempestade em copo d’água”, que espalham ao seu redor toda a cólera fomentada em problemas reprimidos ou intuitivamente criados. São suas as maiores dores, só eles são infelizes, o passado é seu referencial, só olham o próprio umbigo. O egocentrismo não lhes permite vislumbrar a beleza e os mistérios do convívio em comunidade ,vendo e sendo visto ,ouvindo e permitir-se ser ouvido.

Existe o chato de nascença. Aquele que, quando uma pessoa o cumprimenta e o questiona como vai, não esperando ouvir uma prolongada e minuciosa resposta. O que deseja ouvir é a afirmação de que vai bem.  Também aprendi que quem fala quer ser ouvido, quem escuta o outro, igualmente, requer atenção. Há pessoas que falam muito, não dando chance aos outros de também falarem. São essas criaturas que se auto nomeiam donos das verdades do mundo, ofendem-se ao serem contestadas com aqueles que os alertam sobre tal comportamento.

Aprendi com a vida que é importante aceitar as pessoas como elas são, contudo permanece em mim a esperança de que se deem conta de como o convívio se tornaria muito mais prazeroso se fizessem algo para se tornarem mais interessantes. Errar é um componente na índole humana, no entanto, ao incidir no erro, merece o pecador continuar entre os ignorados. A única penalidade capaz de levá-lo a refletir sobre tão estressante condição é alertá-lo de que o contraponto do amor não é o ódio, mas a indiferença. Talvez, assimilando essa verdade, aprenda e mude. É o que todos os otimistas como eu esperam.

Fiquem com Deus, uma ótima semana e um grande abraço , Alex .



quarta-feira, 18 de maio de 2011

PODEMOS ACABAR COM A CORRUPÇÃO !!!




Alguém algum dia já tentou comprar você? Porque é muito fácil não se vender, se ninguém quiser comprá-lo. Então você fica aí, criticando os corruptos, posando de honesto. Mas você já foi tentado e resistiu à tentação? Já afastou de si milhões que poderia ter enfiado nas meias?

Eis a questão.

Os políticos brasileiros são mais corruptos que os outros, parece. Por quê? Será o brasileiro uma raça com tendência genética à corrupção? Você acredita em algo assim? Você acredita em “raça”?


Nada disso. O político brasileiro é mais corrupto porque é confrontado com mais situações. Porque o sistema político brasileiro é todo fundamentado em torno de uma única palavra: EMPREGO.

Os partidos políticos não são grupos ideológicos. Não existem para implantar projetos e programas. Os partidos políticos brasileiros são agências de emprego. Quando um partido elege um governador, sabe que atrás dele virá uma fileira de vagas no serviço público. Ninguém, no grupo que se empenhou na eleição, pensa que finalmente poderá fazer valer as suas ideias. Eles trabalham pensando na recompensa: os cargos. Então, um governador deve vagas de emprego aos candidatos a deputado que lhe carrearam votos em suas comunidades, assim como os deputados devem vagas aos seus cabos eleitorais.

O cabo eleitoral pode ser, digamos, um presidente de associação de bairro que tem 50 votos na vila em que mora. Ele diz a esses 50 eleitores em quem votar. Em troca, espera receber um empreguinho depois da eleição. É para ele que o deputado vai ao governador pedir um cargo.

É nesse sentido que gira a roda da política brasileira. Um partido é tão grande quanto o número de postos de empregos de que dispõe. Terminadas as eleições, os políticos ficam disputando vagas, cada qual tentando acomodar seu apadrinhado. Algo angustiante para o político. Ele sabe que, se não conseguir um empreguinho com um salário razoável para seu cabo eleitoral, perderá aquele maço de votos na próxima eleição. Por isso, quando os políticos brigam entre si, é porque alguém ficou sem emprego, não por alguma ideia.

A possibilidade que os partidos têm de distribuir empregos é a engrenagem da corrupção. É a mercadoria com que os políticos negociam. É o que os faz existir e respirar. Ficha limpa, câmeras escondidas, pelotão de fuzilamento, nada saneará a política brasileira enquanto os governos tiverem tanto poder. Não é um pensamento liberal. Não. O Estado brasileiro não precisa diminuir, o governo, sim. De quantas vagas no serviço público dispõe o governo do Brasil? Dezenas de milhares, e Lula, nos últimos oito anos, abriu outras dezenas de milhares que não existiam.

De quantos empregos dispõe o primeiro-ministro britânico e a chanceler alemã? Não chegam a 40. O Estado pode ser uma máquina independente do fisiologismo do governo e da ganância da iniciativa privada, desde que seja um Estado realmente profissionalizado. Dessa forma, corta-se ao meio a corrupção. Porque ninguém se vende, se não houver comprador.

Fiquem com Deus ,uma ótima semana e um grande abra
ço ,Alex .




quarta-feira, 11 de maio de 2011

OS NÓS DO NOSSO TRANSPORTE !!!



A sociedade tem razões consistentes para cobrar soluções imediatas do poder público para um trânsito de veículos que não flui e para um transporte coletivo claramente deficitário.


Principal meio de locomoção para quase 65% dos moradores de capitais brasileiras, o transporte coletivo é mal avaliado pelos usuários de maneira geral, que gostariam de vê-lo no mínimo mais rápido e mais seguro. Dados de um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgados agora, revelam que para 55% dos entrevistados em todo o país os serviços oferecidos nos municípios não passam de regular. 


Confirmam uma decepção que, embora predominante entre os usuários, não tem sido suficiente para incentivar os responsáveis pelas linhas urbanas a oferecer alternativas de melhor qualidade, que ajudem a proporcionar aos passageiros um cotidiano de menos sofrimento e mais dignidade.

De maneira geral, os ônibus utilizados nas linhas urbanas são antigos e malcuidados, os horários são continuamente descumpridos, fazendo com que os passageiros precisem esperar por um longo tempo em terminais improvisados, muitas vezes sob mau tempo, no escuro, e tenham que se conformar com a superlotação, além de serem submetidos continuamente à ação de criminosos.

Por todo o país, são comuns os relatos de quem acorda de madrugada na tentativa de chegar a tempo ao serviço, muitas vezes sem conseguir, mesmo depois de sacrificar um período precioso do dia que poderia ser dedicado ao sono ou ao lazer.

O contraponto para esse cotidiano estressante é o de quem tem condições de se deslocar de carro. Nesse caso, foi constatada pela pesquisa  de que os condutores de veículos particulares se sentem menos expostos à violência. E, obviamente, não precisam acordar cedo demais, nem viajar de pé e ser empurrado durante todo o tempo, nem fazer sucessivos transbordos para compensar a falta de racionalidade nas linhas e nem, muito menos, pagar caro por isso.

O simples fato de tantas pessoas circularem cada vez mais em carros particulares, muitas vezes sozinhas, faz com que o tráfego se complique e, na maioria das grandes cidades, se mostre paralisado cada vez por mais tempo.

A sociedade tem razões consistentes para cobrar soluções imediatas do poder público para um trânsito de veículos que não flui e para um transporte coletivo claramente deficitário. O ataque aos nós que limitam a mobilidade urbana e causam tantos prejuízos coletivos precisa ser assumido como prioridade.
Fiquem com Deus ,uma ótima semana e um grande abraço ,Alex .

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A VIDA SOBRE 2 RODAS !!!




Acidentes de trânsito provocaram a morte de 1.357 pessoas nas ruas de São Paulo no ano passado. Quase 70% das vítimas eram jovens entre 20 e 29 anos e 478 morreram em acidentes de motocicletas, um aumento de 11,2% em comparação a 2009.

Nos últimos 12 meses, os órgãos responsáveis pelo trânsito têm tentado controlar a violência nessa área. Blitz para cumprimento da Lei Seca, instalação de motofaixa na Rua Vergueiro, campanhas de conscientização e a proibição da circulação de motos na pista expressa da Marginal do Tietê, iniciativas que, no entanto, não produziram os resultados esperados.

Faltou fiscalização mais rigorosa que desmentisse o sentimento generalizado de que o comportamento irresponsável sobre duas rodas fica sempre impune. Afinal, embora as motos sejam 11% do total de veículos registrados na cidade e os motociclistas se envolvam em 30% dos acidentes fatais, apenas 4% das autuações de trânsito atingem proprietários de motos.

Motociclistas morrem ou sofrem ferimentos graves sem que as autoridades encarem o problema com rigor e seriedade. Nos últimos anos, pouco foi efetivamente realizado com o objetivo de disciplinar a circulação de motos. Novas regras foram criadas para os serviços de motofretes na tentativa de reduzir a pressão sobre os motoboys que, contra o relógio, se arriscam entre os carros em alta velocidade. Nenhuma delas, porém, foi cumprida.

O perigo está nas ruas. Trata-se das motocicletas, quase sempre dirigidas por pessoas apressadas para quem qualquer atraso parece ser questão de vida ou morte. Entende-se: entregadores de pizza, motoboys que prestam os mais variados serviços, pessoas em trânsito para casa ou trabalho, o veículo é rápido, não fica preso no trânsito e não se pode negar que seja muito útil. Reclamamos dos motoqueiros, mas não prescindimos dos seus serviços: um documento que precisa ser enviado com urgência a algum lugar - os motoboys são meio seguro e barato para que a encomenda chegue ao destino.

Tudo isso se entende; o que não dá para aceitar é a indisciplina no trânsito, as situações de risco proporcionadas por motoqueiros, os acidentes tantas vezes fatais provocados por pura inconsequência.


Indiscutivelmente, o compartilhamento das vias de forma organizada e civilizada seria o melhor para a redução da violência no trânsito. Para chegar a isso, no entanto, é necessário um processo de educação, conscientização e punição.

É preciso cobrar o cumprimento das regras que garantem um mínimo de civilidade no trânsito. Sem isso, os motociclistas continuarão usando a agilidade desses veículos para desrespeitar o direito de todos.

São, na maioria, motoboys e jovens que, graças às facilidades do crédito, compram seus veículos sem a mínima noção do mal que podem causar a terceiros nem de como são vulneráveis sobre duas rodas.

Fiquem com Deus ,uma ótima semana e um grande abraço ,Alex .



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