Acompanho perplexo, se repetirem casos de pessoas, entre essas autoridades, políticos, famosos ou seus familiares, serem abordados pelos fiscais de trânsito e se recusarem, sem nada acontecer, a fazer o teste do bafômetro.
Sem dúvidas, o propósito desta atitude, é evitar a demonstração de que, em desarmonia com as leis de trânsito, estavam dirigindo embriagados, o que é crime no Código de Trânsito Brasileiro. Ninguém é ingênuo o bastante para imaginar que alguém que se recusa ao exame, não tenha ingerido bebida alcoólica.
Entretanto, o que mais causa surpresa é que, tirando o caradurismo desta conduta, ela não implica em qualquer punição ao indivíduo, transformando em ingênuos, para não dizer pior, aqueles que se submetem aos testes de embriaguez.
Em um momento, em que as mortes e as lesões graves no trânsito chegam a números assustadores, em grande parte causadas por motoristas embriagados, não se pode admitir que se mantenha não uma brecha, mas uma verdadeira porteira escancarada na legislação, para garantir impunidade aos infratores.
Desta forma, pela enorme gravidade social desta conduta, se faz necessário que a lei inclua como crime a recusa da realização do teste do bafômetro ou dos exames laboratoriais necessários à comprovação da embriaguez ao volante. O que desestimulará, efetivamente, sua prática e tornará possível a responsabilização por esse crime!
Tenham uma ótima semana e fiquem com Deus. Um grande abraço, Alex.
Faço da sua perplexidade a minha, também não entendo a que ponto deveremos chegar entre mortos e gravemente feridos para que aja consenso legal
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