Não tenho dúvida de que a campanha do desarmamento está obtendo resultados muito positivos para a sociedade e, sem dúvida, desta forma, reduzindo o potencial de armas em posse de pessoas de bem irem parar nas mãos de pessoal do mal. Além disso, entendo que indivíduos que um dia compraram uma arma, ou porventura herdaram, mas nunca buscaram conhecimento técnico, não costumam treinar constantemente e, muitas vezes, têm medo do objeto, ou mesmo, aquelas que há muito tempo fizeram um simples curso básico de tiro, efetivamente devem se engajar à campanha e doar suas armas.
Na grande maioria desses casos, as armas estão oxidadas, as munições invalidadas e, além de não atenderem à necessidade de proteção numa real necessidade, ainda são foco de desejo por parte de delinquentes, sendo o que muitas vezes motiva a invasão de uma residência ou propriedade. Nesses casos, os resultados da utilização de arma de fogo em momentos de real necessidade são desastrosos para o cidadão, pois este encontra-se em enorme desvantagem com relação a um marginal.
O que é efetivamente errôneo afirmar é que o índice de homicídios se reduzirá através do desarmamento da população. Se essa teoria fosse correta, os índices de homicídio deveriam estar despencando em nosso país, o que não é realidade. Além disso, o homicídio por natureza, por ser um crime causado por desavença, acerto de contas, motivos passionais e/ou por ação de sociopatas, será ocasionado, na falta de uma arma de fogo, por arma branca, por asfixia, por atropelamento, ou qualquer outro formato que possa ser aplicado para matar uma pessoa.
Sendo assim, devemos lutar para manter sempre os direitos de uma parcela de nossa sociedade, que devido aos crescentes índices de criminalidade e à falência de nossos órgãos de segurança pública, possa achar por bem que deva, sim, utilizar-se de uma arma para proteger a si e a sua família. Nesse caso, o comprador deve se enquadrar nas exigências da Lei 10.826, de 22 de dezembro de 2003, para adquirir e/ou portar uma arma de fogo.
Obviamente, nesses casos, os cidadãos deverão fazer o uso consciente desta ferramenta de proteção pessoal, buscando conhecimento e aperfeiçoamento constante em escolas e clubes legalizados. No momento em que perdermos esse direito, certamente perderemos nossa liberdade. É importante termos ciência de que a campanha do desarmamento não é a proibição da utilização de arma de fogo por pessoas de bem que cumpram as exigências legais.
Uma ótima semana, fiquem com Deus e um grande abraço, Alex.
Ola Alex,
ResponderExcluirSeu texto esta muito claro, também não acredito que o desarmamento diminuirá o índice de homicídios,concordo com a campanha, até mesmo porque tenho pavor de armas de fogo,mas acreditar que diminuirá não, pois a mesma como relata o teu texto poderá ser substituídas por outras e a violência continuará com a mesma intensidade,acredito que o governo deveriam se empenhar mais em conscientizar a população no uso e também na autoproteção,que pessoas que usufruem no direito de possuir uma arma em casa venha aprender a como lidar, e principalmente se tiverem crianças a saberem o que pode causar caso a arma caia em mãos indevidas..pois é mais ágil que uma arma branca...
Abraços e tenha uma excelente noite